A mulher viajou à Síria em outubro de 2014 e retornou ao Reino Unido em fevereiro do ano passado com seu filho, cuja idade não foi revelada por razões legais.
Ao condená-la, o juiz Melbourne Inman disse que a acusada havia "abraçado" o EI. Durante o processo, ela sustentou que queria viajar à Síria para viver sob a "Sharia", a lei islâmica.
O júri analisou mensagens, imagens e tweets postados por ela, que chegou a publicar a bandeira preta do EI e encorajar as pessoas a "pegar em armas".
Segundo a Promotoria, Tareena foi à Turquia em 20 de outubro de 2014 com seu filho e, após atravessar a fronteira, se deslocou à cidade síria de Al Raqqa, considerada reduto do EI. Ela voltou ao Reino Unido em fevereiro de 2015, onde a polícia procedeu a sua imediata detenção.
A britância admitiu que "cometeu um erro" ao levar o filho à Síria para se unir ao EI e contou que escapou da organização aproveitando uma saída que fez para dar recados. Na ocasião, pegou um ônibus e depois subornou um taxista para que levá-la à fronteira com a Turquia.
Tareena estudou cinema e psicologia na Universidade de Wolverhampton, no Reino Unido, que abandonou quando conheceu o pai de seu filho.