Por clarissa.sardenberg
Estados Unidos - Arquivos divulgados pelo órgão de investigação norte-americano FBI apontam que Adolf Hitler pode ter fugido para a Argentina após o fim da Segunda Guerra e não cometido suicídio na Alemanha. De acordo com os documentos, o líder nazista foi ajudado por fugitivo argentino a chegar ao país, em um submarino, cerca de duas semanas depois da queda de Berlim, em abril de 1945. Outros alemães, incluindo duas mulheres, também teriam vindo para a América do Sul na mesma viagem.

Após chegarem ao país, Hitler e seus companheiros teriam ido a cavalo às montanhas na Cordilheira dos Andes e um plano teria sido feito para que o grupo fosse distribuído em casas de famílias alemãs que moravam na área.

Adolf Hitler teria vivido, sofrendo de úlceras, na Argentina após a Segunda Guerra Divulgação

O argentino, não identificado, deu informações às autoridades norte-americanas na esperança de conseguir asilo no país. De acordo com ele, em entrevista ao "Los Angeles Examiner" na época, Hitler estava sofrendo de úlceras e tinha raspado seu famoso bigode.

"Se você for a um hotel em San Antonio, na Argentina, vou dar um jeito de que localizar o rancho em que Hitler está", disse o homem ao então chefe do FBI J Edgar Hoover."Mas é fortemente guardado e lógico que você corre risco de ir até lá", completou.

Arquivos divulgados pelo FBI revelam investigação sobre fuga de Hitler em submarino para Argentina Divulgação

Apesar das especulações, em um arquivo do dia 21 de setembro de 1945, agentes encerraram as investigações. "Por causa da falta de informações suficientes, é impossível continuar os esforços para localizar Hitler com as informações vagas até agora", diz.

O órgãos dos EUA também recebeu pistas de que o austríaco estaria vivendo em Nova York e outras apontavam que ele se alojou com alguns apoiadores do nazismo na Suíça.

Hitler no Brasil?

Há cerca de duas semanas, a pesquisadora Simoni Renée Guerreiro Dias afirmou que Adolf Hitler morreu no Brasil, em Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá, Mato Grosso, aos 95 anos. Segundo ela, o ditador usava o homem "Adolf Leipzig" e teve uma namorada negra. A pesquisadora afirma que ainda vai realizar um teste de DNA em Israel com um suposto descendente do nazista.
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Segundo ela, Hitler teria vindo para o Mato Grosso depois de passar pelo Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina. A dissertação está em desenvolvimento e foi criticada por alguns especialistas.