E, mesmo com campanhas de conscientização do usuário, práticas violentas contra tal patrimônio vem crescendo, sendo que bateu recorde em 2014: Durante o período, mais de 800 ataques de depredações e incêndios criminosos causaram um rombo de mais de R$ 28 milhões, valor que poderia ser investido na comprar 71 mil coletivos com ar-condicionado, cujo valor da unidade sai a R$ 400 mil (climatizado) ou R$ 350 mil (sem ar condicionado). Já o início de ano, tanto o 476, que teve as janelas arrancadas e terminou com 10 suspeitos detidos, quanto um incêndio criminoso já alcançam o valor da compra de um ônibus tradicional.
A tendência do mau comportamento faz, no mínimo, um ônibus ficar quatro horas na oficina. Para se ter uma ideia, até uma pichação nos bancos se torna um trabalho penoso aos colaboradores que cuidam da restauração. De acordo com o gerente de Operações, Welington Antônio Borges, da viação Redentor, dependendo do tipo de tinta, há necessidade de trocar o próprio assento danificado. "Quanto mais a gente tenta limpar, mais suja e acaba passando para a parte de trás do tecido", detalhou, acrescentando que a estimativa é de que gasto mensal, só com rabiscos em bancos, seja de 1.500 metros de pano.