Rio - A Baixada Fluminense é tão próxima do Rio, mas tão pouco conhecida! A importância do Arco Metropolitano, que começa a receber semana que vem o movimento de cargas e passageiros entre a BR-040 (Washington Luís) e a BR-101, em Itaguaí, não está devidamente avaliada. Muita gente ainda não sabe da verdadeira revolução para o Grande Rio.
Logo já vai se refletir na Ponte Presidente Costa e Silva, na Avenida Brasil e na Rodovia Presidente Dutra, justamente em seu trecho mais movimentado no Estado do Rio. Não é pouca coisa. Mas será também um grande instrumento de desenvolvimento econômico e social dos municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo, São João de Meriti, Mesquita, Nova Iguaçu, Seropédica e Queimados.
O governador Luiz Fernando Pezão foi, desde o início, quando ainda coordenador de Obras de Sérgio Cabral, um entusiasta do projeto, lutando para vencer inacreditáveis intervenções que provocaram o atraso na obra. E assim concentrou esforços no banho de asfalto nos municípios, na abertura de áreas industriais, em combinação com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. São muitas as empresas novas na região e milhares os empregos gerados. Nos seus 72 km, o progresso já se faz sentir.
A Região Serrana se beneficiará da melhoria dos acessos à capital pelo desvio de caminhões na direção da Dutra, do Porto de Sepetiba e da Zona Oeste. O engarrafamento crônico na chegada à Avenida Brasil e à Linha Vermelha melhorará sensivelmente. Uma obra conjunta do governo federal com o estadual que só pode merecer elogios. Foi o mais importante investimento na Baixada Fluminense desde sempre.
O Arco recebeu o nome do vice-governador indireto da Guanabara, no mandato de Carlos Lacerda, e depois deputado federal pela Arena carioca Rafael de Almeida Magalhães. A presidenta Dilma virá à inauguração para prestigiar o governador Pezão.
Aristóteles Drummond é jornalista