Por bferreira

Rio - Alvo de diferentes estudos nos últimos anos, a geração ‘nem-nem’ — que não trabalha e não se interessa em terminar os estudos — representa um sério risco para o desenvolvimento do país. Quanto maior o percentual de desocupados sem Educação, pior para reverter o quadro. E a Baixada é um desses bolsões, como O DIA mostrou domingo, dentro das reportagens em parceria com a Casa Fluminense: um terço dos jovens entre 18 e 24 anos estão nesse segmento.

Num mercado cada vez mais exigente de especializações e competências, um ‘nem-nem’ é inservível, restando-lhe subempregos e bicos. Multiplicando por cem mil, tem-se um universo de excluídos. Uma geração à toa.

O problema não necessariamente passa por falta de emprego. A questão maior é atrair esse jovem para a escola, e aí esbarra-se em metodologias ultrapassadas, currículos engessados e dessincronia com tecnologias — fora que, muitas vezes, o colégio deixa de oferecer ensino profissionalizante. Como se vê, é um desafio de grandes dimensões, mas que não pode ser deixado para depois, ou será tarde demais para milhares de jovens brasileiros.

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