Por felipe.martins

Rio -  O voto é um instrumento com o qual o cidadão não só luta pelos seus direitos e suas concepções políticas, mas, principalmente, defende a qualidade de vida da comunidade em que vive. Dessa maneira, o vereador cuida dos temas municipais; o deputado estadual, dos estaduais; o federal, das questões nacionais. E os senadores representam os estados. Por isso, cada unidade da federação tem o mesmo número de senadores, independentemente de sua população.

Já prefeitos, governadores e presidente da República são cargos executivos, de mando, e que podem determinar melhora ou piora qualidade de vida para o cidadão e sua família. Tudo converge na economia, uma vez que, quando ela vai bem, temos empregos, investimentos públicos e privados, serviços de saúde, educação e segurança com melhorias e projetos sociais feitos sem prejuízo das contas públicas.

No Rio, vamos votar novamente para presidente e governador, e temos de encarar as alternativas sem emoção. O importante não é a preferência pessoal, nem ser ou não verdade o disse me disse das intrigas que maculam o processo eleitoral. Interessa saber quem pode nos governar melhor, inspirar confiança nos agentes internos e externos do processo de desenvolvimento. Quem pode gerir crises, sem apelar para gestos políticos que custam caro ao dia a dia da população, especialmente dos menos favorecidos. Quem está no poder ou tem dinheiro não sofre com a falta de emprego, de saúde, educação e segurança; muito menos com o mercado negro que caracteriza os países que brigam com o mundo. A Venezuela está em crise, falta tudo nas lojas e farmácias, mas o presidente Maduro pode ir à ONU em Nova York, levar mais de cem pessoas em sua comitiva e gastar milhões de dólares com a viagem.

Assim que se explica a intuição do eleitor brasileiro (e fluminense) na direção dos candidatos que podem garantir melhoria na administração. No Rio, Luiz Fernando Pezão tem uma experiência conhecida, como prefeito de Piraí e vice-governador responsável pelas obras do estado e agora como governador. Conhece tudo, sabe tudo, é um monstro para trabalhar. Tem o respeito e admiração dos políticos, empresários e líderes da sociedade, trabalhadores e empresários. O senador Marcelo Crivella não oferece os riscos dos outros dois que disputaram uma vaga no segundo turno. Mas não tem a experiência de Pezão, a história de vida pública e a intimidade com os problemas do estado. Embora por razões pessoais apoie a presidenta, a grande maioria de sua coligação, a começar pelo seu vice, senador Francisco Dornelles, está com a candidatura favorita de Aécio Neves. É o voto da razão, portanto.

Na presidencial, a questão é clara. Aécio sempre viveu no Rio, sem prejuízo de seus compromissos com Minas, onde nasceu e fez bela carreira política. Mas foi no Rio que estudou, no Colégio Santo Agostinho, e se formou, na Faculdade Cândido Mendes. No Rio, nasceram seus três filhos. É um jovem preparado, experiente, com sentimento de que só o crescimento econômico pode financiar a educação, a saúde e o resgate dos excluídos. Sua ideologia é o progresso do Brasil e a felicidade de seu povo. A presidenta Dilma foi vítima de péssimas companhias, que levaram seu governo a este enorme fracasso, ameaçando a qualidade de vida do povo, conquistado a duras penas, desde o Plano Real do presidente Itamar, seguido por FHC e até mesmo pelos acertos do primeiro mandato do presidente Lula.

Evidente que, além de tudo, Aécio reunificará a gente brasileira, que vem sofrendo com uma política de jogar uns contra os outros, ou seja, pobres contra ricos, nordestinos contra sulistas, empregados contra patrões. E assim fugindo à tradição de cordialidade e entendimento de nosso povo, que vive na liberdade e no respeito aos diferentes comportamentos diante da religião, da opção sexual, da crença ideológica. É o voto da razão, do bom senso e da paz.

Essa, sim, é a eleição mais importante de nossa história!

Aristóteles Drummond é jornalista

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