Por bferreira

Rio - Os alunos de hoje são muito diferentes daqueles de 20 anos atrás. As demandas da Educação estão em contínua transformação. Num mundo de múltiplas alternativas de aprendizado e de distrações, os estudantes do século 21 exigem e buscam cada vez mais soluções digitais interativas.

Para não perder o bonde da história, as escolas precisam se adequar a essas questões, como é o caso da criação de novas plataformas e metodologias de ensino. Por quê? O quadro-negro, livros e apostilas em papel já não chamam mais a atenção dessa juventude online full-time, a qual tem como grandes companheiros e solucionadores das dúvidas e questionamentos os sites de busca.

É preciso repensar a maneira de ensinar e introduzir atrativos na sala de aula. Porém, não adianta simplesmente digitalizar o material e disponibilizá-lo em uma plataforma para leitura. Isso significaria subutilizar o potencial que essa ferramenta poderia oferecer, tornando-o um conteúdo complementar.

Como alternativa, as escolas estão recorrendo aos materiais didáticos digitais e interativos, que podem ser estudados por meio de aplicativos em tablets. Dessa forma, é possível ensinar lições teóricas com infográficos e vídeos que podem ser vistos num clique.

Esse método torna as aulas altamente sofisticadas e, sobretudo, dinâmicas. Ou seja, muito mais interessantes. Sem contar que os estudantes não precisam carregar quilos e mais quilos de livros. Além de reduzir de maneira significativa o peso do material didático, esse equipamento é uma opção ecológica, porque não utiliza o papel.

Mas os professores também devem se modernizar, pois são os responsáveis pela Educação das novas gerações. Infelizmente, estão perdendo a sua relevância para a web. Isso tem que mudar. É fundamental que eles aprendam a lidar com os novos aparatos tecnológicos.

As ferramentas permitem ao professor poupar tempo escrevendo no quadro ou tentando desenhar uma célula, ou o Sistema Solar. Isso significa ganho de qualidade também. As novas tecnologias e a internet devem ser encaradas como aliadas da Educação, que precisa acompanhar e beber na fonte dos avanços da era digital. Esse é o caminho que vão trilhar as escolas do futuro.

Alex Rangel é diretor-geral do Colégio Flama

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