Por bferreira

Rio - O deus-dará do transporte escolar no Município do Rio, onde na prática qualquer um pode carregar estudantes pela cidade, ratifica a deficiência da fiscalização. O DIA vem mostrando ao longo da semana falhas absurdas na inspeção dos modais. Há agentes de menos e irregularidades de mais, como a que matou 15 pessoas no domingo em Paraty.

Ainda que não se questionem a boa-vontade e o esforço dos condutores escolares piratas, a lei deve ser respeitada. Até porque estabelece regras de segurança mínimas para um segmento tão precioso do transporte: o de crianças e adolescentes.

É inadmissível que 70% das vans que atendem colégios estejam com alguma irregularidade. Mas mais estarrecedor é o jogo de empurra entre prefeitura e polícia, com os dois entes se esforçando em se esquivar da responsabilidade.

Até o dia em que acontecer um acidente fatal — o que não é inédito na história do município — e se chorar pelo leite derramado.

Você pode gostar