Por adriano.araujo

Rio - Você já precisou de alguma ajuda urgente e se pôs a gritar, na esperança de que alguém viesse em seu socorro? Provavelmente você não tinha certeza sobre se seria ouvido e, muito menos, se seria atendido. No entanto, na sua voz estava depositada toda a sua esperança... E aquela pessoa a quem você buscava certamente foi capaz de notar sua aflição e necessidade, ocultas numa certa insistência expressa.

Isso acontece muitas vezes na nossa vida. Ainda que apenas no silêncio do nosso coração, gritamos por Deus. Em algumas ocasiões, tememos não ser ouvidos e, em outras, não ser atendidos. Mas, a despeito de como nos sintamos, Ele sempre entende que, por trás da nossa insistência expressa no grito, há uma necessidade real que nos aflige... E o que é necessidade para mim pode não ser para você e vice-versa, viu?

As necessidades são pessoalíssimas! Ainda que eu considere a sua uma bobagem ou você considere a minha, isso não muda o nível de aflição que ela pode nos causar. Só Deus conhece a profundidade que nossos anseios alcançam dentro de nós! E, por isso mesmo, se coloca ao nosso lado...

É o que observamos na liturgia deste domingo, quando Bartimeu, cego e mendigo, ao saber que Jesus passava, começou a gritar por ele, pedindo piedade. Aquele homem precisava de um milagre e por isso se portava assim! E nós, hoje, também não agimos de outra forma, quando precisamos de algo! Mas o surpreendente é que o Senhor, mesmo sabendo qual era a necessidade dele, perguntou: “O que queres que eu te faça?” (Mc 10,51a)

Jesus parece sempre querer ouvir de nós o que desejamos. Por isso, nossa oração é importante! A gente precisa saber o que pedir e como pedir. Bartimeu pediu para ver, e o Senhor o atendeu! Você tem coragem de clamar por Deus e pedir ajuda? Ou seu orgulho já deixou você mais cego que Bartimeu? Para Deus, suas palavras têm valor... São ouvidas e, muitas vezes, atendidas. Creia! #vamoemfrente!

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