Por thiago.antunes
Rio - A série de ataques na Grande Paris no dia 13 de novembro evidenciou o risco do ‘terror líquido’: o que pode estar em todos os lugares e não precisa de muitos recursos. Os atentados da sexta-feira 13 diferem dos do 11 de setembro na ‘simplicidade’ da execução, mas se igualam no medo que impuseram e nas reações que desencadearam.
O Brasil não exagera quando, diante dessas ameaças, ajusta suas forças de segurança para barrar o terrorismo na Olimpíada do ano que vem. Há que resolver o agravante de o controle das fronteiras ainda ser falho — tanto nas divisas físicas quanto nos aeroportos. Armas continuam entrando no país. Foram elas que mataram quase 130 pessoas na França.
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Ainda que se garanta que o Brasil é “pacífico” e não está na mira de extremistas, atletas dos quase 200 países que virão para os Jogos estão. E um possível ataque contra eles pode ter proporções inimagináveis. Logo, o país tem de investir o previsto, treinar como estipulado e agir com proatividade sempre. Pela paz na cidade.