Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Pesquisa realizada com jovens recém-ingressos no mercado de trabalho identificou os principais fatores de preocupação com as organizações que os acolhem: rotina e demora na ascensão profissional. Segundo essa pesquisa, a mudança cultural em direção a um maior nível de demanda por participação já aconteceu, cabendo às empresas abrir canais eficazes para acolher soluções.
Mídias ineficientes no compartilhamento das emoções vividas são descartadas rapidamente, com a mesma celeridade que outras mais eficientes surgem e são compartilhadas. O mesmo acontece com empresas incapazes de ouvir soluções. Os jovens sabem o quanto são responsáveis pela construção da sua realização e a desejam o mais rápido possível. Incomodam-se, como nenhuma outra geração, quando não encontram significado, um projeto claro no trabalho.
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Dentro das empresas, surgem os movimentos de gamificação, a serviço da aprendizagem, do teletrabalho, os fóruns colaborativos de construção de soluções e modelos como Hackathon e TEDx. A crescente demanda por novas formas de fazer as coisas se transforma em oportunidades.
No mundo digital, proximidade ou distância se definem em termos de conexão e desconexão. Adquire ainda mais importância o aprendizado das linguagens conectivas básicas: informática, inglês e raciocínio lógico. Isso fez o Banco do Brasil ter remodelado os conteúdos da prova de seleção externa. O que a empresa quer saber é: você está conectado?
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Mudanças profundas na natureza das tecnologias têm levado à emergência de iniciativas como o teletrabalho (ou home-office). Novos modelos de produção do trabalho são tendências que não podem ficar de fora.
Os ganhos iniciais de 19% de produtividade não se comparam aos efeitos da adoção dessas tecnologias, que permitem outros níveis de interatividade e colaboração. Abrir espaço para mentes colaborativas, inquietas e sedentas por novas soluções é hoje o que poderíamos denominar como o renascimento cultural da estratégia empresarial. Assim como o sangue percorre o nosso corpo e nos faz vivos, o conhecimento é o sangue que circula em uma empresa viva, capaz de gerar valor. Do topo até a base e da base até o topo. Conhecimento precisa circular e de forma ágil.
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Carlos Netto é diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil

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