Rio - Precisa ir até o fim e com afinco a intenção de se instituir a figura do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro, como deseja Manoel Serapião, dos quadros da CBF e ele próprio um ex-juiz de futebol. Grupo vai a Londres esta semana para tentar convencer a International Board, entidade ainda mais prosaica, burocrática e fechada do que a enlameada Fifa.
Novidades no futebol vêm a conta-gotas, não sem muita discussão e vários senões. O colegiado que protege as regras do esporte bretão não é muito afeito a tecnologias, liberando-as em casos pontuais, como os sensores de gol e sistema de áudio entre árbitro e auxiliares.
Mas, na essência, o futebol é analógico, anacrônico e altamente suscetível a falhas — algumas até oriundas de má-fé. Esse atraso sumiria com o auxílio, em tempo real, da revisão de vídeo. O expediente é consagrado no rúgbi, bastante usado na Copa do Mundo, por exemplo. E a tecnologia não descaracteriza o esporte, como podem argumentar alguns. Só o moderniza.