Segundo a polícia, houve uma série de atos de vandalismo. Parte das pessoas que protestavam lançou pedregulhos em direção aos coletivos no terminal Menezes Cortes, espalhou lixo pelas ruas e ateou fogo em uma lixeira. Ainda segundo os PMs, alguns deles atacavam até mesmo com coquetéis molotov. A estação do metrô Uruguaiana chegou a ficar fechada por alguns minutos, mas foi reaberta.
Em contraposição, os manifestantes reclamam de truculência na abordagem policial. "Eu estava em frente ao fórum onde aconteceu a confusão. Eram 300 manifestantes no local, eles protestavam contra o aumento das passagens, uma manifestação legítima. O mesmo número de policiais os atacou com truculência, bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha", afirmou o membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (OAB) André Barros.
Um dos manifestantes foi ferido nas costas com um cassetete. Ele foi encaminhado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, também no Centro da cidade.
Um rapaz teria pichado a parede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) com a inscrição: "R$ 2,95 não!". A janela de um prédio na Praça XV foi apedrejada, assim como o vidro da Igreja Nossa Senhora do Carmo.
A volta para casa foi complicada e os pontos de vans ficaram lotados de passageiros. A informação que circulava ainda era de que muitos ônibus alteraram seus trajetos para fugir dos pontos críticos do protesto.