Por thiago.antunes

Rio - Um estudo inédito desenvolvido pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) apontou 160 terrenos com solo contaminado no Rio. Do total, 53% são postos de combustíveis. Há também indústrias e aterros de resíduos industriais.

No levantamento, o órgão constata que 56 áreas — sendo 39 em funcionamento — oferecem risco à saúde humana, como é o caso da Casa dos Meninos, em Duque de Caxias. No terreno, contaminado há mais de 40 anos, moram 2 mil pessoas.

O local funcionava como indústria de pesticida BHC — conhecido como pó de broca— e está repleto de organoclorados, substância química que pode levar ao câncer.

“Não pode haver nenhum tipo de plantação e nem irrigação do solo. A água subterrânea também não deve ser utilizada”, explica a presidente do Inea.

Entre os postos de gasolina contaminados, um da Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, já está tratando do solo. Uma bomba d’água foi instalada para tratar os resíduos. “É uma alternativa a longo prazo”, completa Marilene.

De acordo com o Inea, uma descontaminação como esta, em que há hidrocarbonetos totais de petróleo no solo, pode levar até dez anos.

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