Por cadu.bruno

Rio - O prefeito Eduardo Paes comentou nesta terça-feira, durante seminário no Centro, o início das obras do Engenhão. O estádio está interditado pela Prefeitura desde o dia 26 de março. De acordo com Paes, a reforma não pode ser feita "nas coxas".

"Tínhamos esse laudo feito três, quatro meses atrás, tem que se identificar alternativa para fazer o projeto direito, chega de fazer as coisas nas coxas. No Engenhão, a Prefeitura não vai arcar com nada", afirmou.

O Consórcio Engenhão, formado em parceria pelas construtoras OAS E Odebrecht, terá que arcar com os custos da obra, mas garantiu que irá à Justiça para obter ressarcimento dos valores que eventualmente estariam sob responsabilidade da Delta.

Paes esperava queda de popularidade

O Consórcio Racional Delta Recoma, que ficou encarregado pela parte inicial das obras, enviou documento à Prefeitura pedindo um pouco mais de tempo para que fossem analisados os documentos sobre os problemas do estádio.

Sobre a pesquida Datafolha divulgada nesta segunda-feira uqe mostrou queda na popularidade do governante, Paes mostrou descontração. "Já tinha percebido. Não precisa nem o Datafolha me dizer, eu já tinha notado", disse, bem humorado.

O prefeito teve a popularidade arranhada pela onda de protestos que tomou o país. Desde agosto de 2012, seu índice de aprovação caiu de 50% para 30%. A desaprovação fez a trajetória inversa. Subiu de 12% para 33%.

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