Por cadu.bruno

Rio - A Justiça recebeu denúncia do Ministério Público nesta terça-feira para decretar prisão preventiva de 16 indiciados e revogar a prisão de outros 27 indiciados durante a operação Paz Armada na Favela da Rocinha.

A esposa do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, a doméstica Elizabete Gomes da Silva, não está denunciada no inquérito sobre tráfico de drogas. Ela teve a prisão pedida pelo delegado Ruchester Marreiros, então delegado-adjunto da 15ª DP (Gávea).

Amarildo está desaparecido desde 14 de julhoAlessandro Costa / Agência O Dia

Entre os tiveram a prisão em preventiva estão: John Wallace da Silva Viana (Jonny); Luiz Carlos Jesus da Silva, (Djalma), Fernando de Souza Lima, (Nando PT); Davi Gomes de Oliveira, (Magrinho); Rogério Avelino da Silva, (RG 157 ou Rogério 57); Thiago Silva Mendes Neres, (Catatau); Wadson da Silva Veloso, (Cachorrão); Douglas da Silva, (Pirikito); Luís Roberto Marques de Oliveira, (Tatá);

Vinícius Gomes da Silva, (Titica); Washington de Jesus Andrade Paz, (W), Jackson Nascimento Gomes da Silva (12); Juliano Ferreira de Medeiros (Espinha); Bruno Fernandes Pinheiro (Bruninho); Victor Hugo da Silva (Gabiru); Ricardo Santos Rodrigues da Silva (Ricardinho).

'Amarildo era responsável por guardar drogas para o tráfico', afirma delegado

Ruchester Marreiros acusa o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza e sua esposa, Elisabete Gomes da Silva, de ligação com o tráfico de drogas. Amarildo está sumido desde 14 de julho, após ter sido abordado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Rocinha, na Zona Sul.

As informações foram repassadas ao delegado titular da Gávea, Orlando Zaccone, que que não concordou com o pedido de prisão de Marreiros por considerar que não havia elementos que comprovassem o envolvimento do casal com o tráfico.

"Mil páginas de investigação foram os motivos. Temos diversas informações a respeito da participação efetiva de várias mulheres no tráfico de drogas, dentre elas a Bete", afirmou Marreiros. O policial chegou a pedir a prisão da esposa do ajudante de pedreiro durante as investigações.

"O Amarildo, como diversos outros membros da organização, era responsável por guardar material, drogas para o tráfico. Essa era a principal atividade dele", acrescentou.

Você pode gostar