Por cadu.bruno

Rio - O cantor Belo e sete pessoas da sua equipe estão sendo investigados pela Polícia Civil do Piauí. Eles são acusados de estelionato e formação de quadrilha. Um inquérito foi aberto para apurar o caso, e a polícia do Rio já está avisada.

Segundo a polícia, o grupo é suspeito de aplicar um golpe na empresa Táxi Aéreo Poty. “Belo e sua equipe teriam fretado quatro aeronaves de pequeno porte para levá-los de Teresina para Recife (PE), onde iriam fazer um show, e teriam pago o frete com três cheques no valor de R$ 29 mil cada, totalizando R$ 87 mil. Segundo o dono da empresa, o cantor teria sustado todos os cheques antes que fossem efetuados os pagamentos para a empresa”, disse o delegado Ademar da Silva Canabrava, do 12º Distrito Policial de Teresina, em entrevista ao site G1 do Piauí.

Cantor Belo é acusado de alugar jatinhos e dar caloteDivulgação


Segundo o advogado da empresa Táxi Aéreo Poty, Rubens Komniske, um assessor do músico, identificado como José Alfredo, teria reconhecido a dívida. Procurada pela reportagem do MEIA HORA, a assessoria de imprensa do cantor não retornou as ligações. Já o produtor do pagodeiro há oito meses, Eduardo Carbelli, afirmou, por telefone, que Belo ainda não sabe do inquérito e que o pagamento à empresa pelo uso do avião seria de responsabilidade do contratante do show.

“Com certeza, está sendo um mal entendido e tudo será resolvido rápido. Cantor não paga táxi nem hotel, isso é tudo responsabilidade do contratante, não do artista”, declarou Carbelli, acrescentando que Belo voltará a Teresina no dia 21 de setembro, quando tem outro show agendado.

Belo já ficou preso de 2004 a 2010, cumprindo pena pelo crime de associação ao tráfico de drogas. Ele começou a ser investigado pelo crime em 2002, após ser flagrado em escutas telefônicas, e acabou sendo capturado dois anos depois.

Leia abaixo a nota enviada por representantes do cantor na íntegra:

O cantor Marcelo Pires Vieira, nome artístico “Belo”, através de sua assessoria, vem a público, em razão das notícias publicadas sobre possível “golpe” aplicado pelo cantor na empresa de taxi aéreo Poty da Cidade de Terezina, esclarece que:

1 – O Artista jamais esteve envolvido diretamente em qualquer negociação envolvendo a contratação de empresa aérea para deslocamento, não tendo, inclusive, repassado nenhum cheque em seu nome;

2 – Outrossim, informa que, quem cuida de todos os preparativos do seu espetáculo, podendo exemplificar, desde o transporte, hospedagens, alimentação etc., é sua produção;

3 – Que realmente o cantor “Belo” deslocou-se em aeronaves da empresa de taxi aéreo Poty;

4 – É do conhecimento do artista que o pagamento do deslocamento está sendo realizado, sob a égide de uma confissão de dívida;

5 – O Cantor também lamenta as declarações e divulgações em razão da inexistência dos fatos, admitindo-se, única e exclusivamente, se existiu, um desacordo comercial;

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