Por cadu.bruno

Rio - O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público e a Polícia Militar deflagraram, na manhã desta quarta-feira, a Operação Perigo Selvagem, para cumprir mandados de prisão preventiva contra 26 pessoas, entre eles policiais militares, envolvidas em um esquema de exploração de máquinas caça-níqueis.

Dezesseis pessoas já foram presas, sendo quatro PMs, quatro ex-PMs, dois agentes penitenciários e outros seis acusados.

Marcos Gonçalves Pinto, um dos envolvidos no esquema, foi preso em RealengoAlessandro Costa / Agência O Dia

As denúncias são relativas a crimes de formação de quadrilha armada e corrupção ativa e passiva. A operação conta também com 76 mandados de busca e apreensão.

De acordo com a denúncia, os acusados atuavam em Bangu, Realengo, Marechal Hermes e Campo Grande, além de outros bairros da Zona Oeste do Rio. Ainda segundo o documento, a quadrilha utilizava as instalações da empresa Ivegê, em Bangu, de propriedade do contraventor Fernando Iggnácio, como quartel-general do bando.

Entre os denunciados estão um tenente-coronel e um capitão da PM, além de outros oito policiais militares, quatro ex-PMs e um agente penitenciário, todos acusados de fazer parte do esquema de segurança de Fernando Iggnácio.

Na Rua Claudino Barata, em Realengo, agentes da Coordenadoria de Inteligência (CI) da PM prenderam Marcos Gonçalves Pinto, um dos envolvidos no esquema. Na casa dele, em uma vila, os policiais também cumpriram um mandado de busca e apreensão. Agentes tentaram cumprir mais um mandado de busca e apreensão em um galpão na Rua da Fiação 207, em Bangu. Eles aguardavam a chegada de um chaveiro, já que não havia ninguém no local, cercado por um muro alto.

A Operação Perigo Selvagem conta com cerca de 400 homens do MPRJ e da Polícia Militar, com o apoio de cerca de 100 viaturas e dois helicópteros.

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