Rio - A manifestação que cerca de 50 pessoas fizeram, na noite desta quinta-feira, na porta do Cine Odeon, na Cinelândia, Centro do Rio, contra a realização do Festival do Rio, ganhou apoio de professores que passavam pelo local e teve diversos focos de confusão no local. Um grupo derrubou as grades que separavam a imprensa e o resto do público e a Polícia Militar reagiu imediatamente, o que criou um clima de tensão no local. Uma manifestante identificada apenas como Sara, levou um tiro de uma arma taser, que dá choque elétricos, na barriga.
Um PM precisou ser contido por colegas ao tentar agredir um dos ativistas. Os manifestantes, munidos de megafones, faixas e cartazes, criticaram a realização do evento, que chamaram de arte elitizada e pediram cinema para a população. Atores e jornalistas que passam pelo tapete vermelho, que já foi alvo de um rolo de papel higiêncio, são vaiados e xingados.
A atriz Leona Cavali foi xingada, bem como a humorista Sabrina Sato, que foi chamada de 'barbie do Paraguai, bonequinha de camelô e verruguenta". Alguns manifestantes projetaram palavras de ordem no painel do Festival. Um deles foi contido por um segurança quando tentou invadir a área de imprensa. Os PMs permanecem no local e fazem um bloqueio entre os artistas e o público.