Por tamyres.matos

Rio - O Ministério Público divulgou uma nota na qual afirma que está investigando as circunstâncias da aprovação do plano de cargos e salários na Câmara dos Vereadores e da apreensão de um adolescente por PMs, que supostamente teriam forjado um flagrante. As polêmicas estão relacionadas protestos dos professores municipais dos últimos dias.

De acordo com o MP, a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital atua desde janeiro de 2010 nos autos de um inquérito civil que trata da questão do Plano de Cargos e Salários da categoria. "O MP realizou várias cobranças à Secretaria Municipal de Educação, buscando a abrangência do projeto a todos os profissionais e maior entendimento entre autoridades e categoria", diz a nota.

O MP solicitou à Polícia Militar a identificação dos dois policiais que supostamente teriam forjado um flagrante ao prender um adolescente, na segunda-feira, e pediu providências da corporação. Um vídeo, que mostra um policial jogando um morteiro no chão, foi veiculado na Internet e pela imprensa.

A Corregedoria da PM já informou ao Ministério Público os nomes dos policiais. Uma sindicância foi aberta e os agentes, afastados. O órgão entrou em contato com o advogado do adolescente, para que ele preste depoimento nos próximos dias.

O delegado da 5ª DP foi à sede do MP e informou que o adolescente foi conduzido àquela unidade por dois outros policiais militares, que não confirmaram que os morteiros apreendidos estariam em posse do jovem. Por isso, o delegado não instaurou procedimento de apuração de ato infracional do adolescente, que foi liberado. A Polícia Civil também apura a conduta dos PMs.

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