Por nara.boechat

Rio - Caudio Martins da Cunha, de 48 anos, gerente do Banco do Brasil, foi visto pela última vez sexta-feira, quando saía de casa, em Madureira, por volta das 7h. Como de costume, Claudio dirigia seu Renault Mégane prata, de placa KOO-9670, e seguia para a agência onde trabalha, na Rua Visconde de Inhaúma, no Centro. Desde então, o último contato dele foi feito com um colega de trabalho, por volta das 11h, via SMS. Através da mensagem de celular, ele avisou que iria se atrasar.

Bancário desapareceu na última sexta-feira após sair de casaReprodução Internet

A falta de contatos de possíveis criminosos faz com que a 29ª DP (Madureira), que investiga o caso, encare o desaparecimento como hipótese principal, a princípio. “Já solicitamos imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos no itinerário que o bancário pretendia seguir e realizamos diligências em busca de testemunhas”, disse o delegado Rui Barboza, da distrital.

O sumiço do bancário — descrito como pontual e compromissado — intriga familiares e funcionários da agência. “Geralmente, ele deixava a esposa no trabalho antes de seguir para o banco. Na sexta, excepcionalmente, foi sozinho. Sempre que tinha problemas, ele avisava por telefone. A mensagem de texto nos deixou intrigados, mas a preocupação aumentou conforme as horas foram passando”, disse um colega de trabalho, que não quis se identificar.
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Segundo a irmã dele, Cristine Cunha, ainda não houve qualquer contato por resgate. “Não tentaram nos extorquir dinheiro, nem houve qualquer movimentação em sua conta bancária”, garantiu ela, preocupada.
“Já percorremos hospitais e consultamos o plano de saúde para saber se ele, por acaso, se consultou em alguma unidade. Meu irmão era hipertenso e diabético, mas tinha seus quadros clínicos controlados por medicamentos”, completou Cristine.
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Família descarta fuga por conta própria
Entre amigos e familiares, ninguém acredita que o bancário possa ter fugido por conta própria. “É um homem bem casado e estabilizado, com filha de 16 anos. Nunca o vi reclamando da vida”, relatou Gabriel Cunha, sobrinho de Claudio. A irmã do desaparecido, Cristine Cunha, teme que o sumiço esteja relacionado ao seu trabalho em uma instituição financeira. “Tememos por eventual crime de sequestro”, desabafou.
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Familiares e amigos iniciaram campanha virtual no fim de semana. Até a tarde de ontem, a foto dele, com telefones de contato, já havia sido compartilhada mais de 4 mil vezes nas redes sociais. Quem tiver informações sobre o paradeiro pode ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177).
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