Por thiago.antunes
Rio - O ano de 2014 vai começar com a promessa de melhorias para passageiros da SuperVia. Já no primeiro semestre entrará nos trilhos o primeiro trem fabricado pela empresa Alstom, em São Paulo. As novas composições são mais amplas, possuem barras de ferro de apoio para as mãos mais baixas e em maior número, além de oito televisores em cada vagão, o dobro da quantidade instalada atualmente nos trens chineses. Elas passarão informações úteis, como o mapa das estações de trens e outros avisos.
Novo trem está na Oficina de DeodoroDivulgação

Duas das 80 composições compradas pela SuperVia chegaram ontem à oficina de Deodoro. Até o final deste mês, outros seis vagões vão desembarcar na cidade para o início dos testes. Os novos modelos custaram à concessionária R$ 280 milhões e tiveram a chegada antecipada quatro anos graças à aprovação do financiamento do BNDES, no valor total de R$ 1,6 bilhão, para o pacote de modernização do transporte.

“Os novos trens que adquirimos, fabricados no Brasil, vão acelerar a renovação da nossa frota, que hoje já conta com 94 trens com ar- condicionado. Nosso objetivo é fazer com que os passageiros contem com um transporte ferroviário cada vez melhor em seu dia a dia”, afirmou o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha.

A meta da concessionária é retirar de circulação os 49 trens de aço de carbono, os chamados ‘quentões’, até 2016. No mesmo ano, a estimativa da frota será de 130 trens novos com ar-condicionado e 91 de aço inoxidável, também climatizados.

Os trens nacionais são diferentes por fora. Possuem o tom mais claro do azul das composições feitas na China e o formato que faz lembrar os vagões coreanos. A capacidade permanece em 2.600 passageiros. Porém, a distribuição de assentos na vertical e horizontal permitirá uma locomoção melhor em pé. Os novos trens também possuem passagem interna entre os vagões, circuito interno de câmera e sistema que não permitirá a abertura de portas durante as viagens.
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