Por thiago.antunes

Rio - Moradores e líderes comunitários da Rocinha cobraram neste sábado da Prefeitura melhorias na área de transporte para o bairro. Em encontro promovido pelo movimento Rocinha Sem Fronteiras, na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, eles apontaram os problemas que a comunidade enfrenta para sair e voltar à favela, onde vivem mais de 100 mil pessoas. Convidado, o secretário municipal de Transportes, Carlos Osório, não compareceu.

A principal queixa foi a mudança nas linhas de ônibus que passam pela Rocinha, que não vão mais até São Conrado. Os coletivos fazem ponto final na Gávea e, para ir ao bairro vizinho, onde vários moradores da favela estudam, é preciso pegar outra condução. “Quando a mãe tem condição, paga duas passagens. Quando não, a criança é obrigada a voltar a pé”, diz a a doceira Leila Soares Pinna.

A falta de linhas regulares que sobem a Estrada da Gávea deixa moradores reféns de mototáxis e vans, que levam mais gente em pé do que sentada. Estacionamento irregular ao longo da Estrada da Gávea, dificultando a subida dos veículos, é outro desafio. O administrador regional Jorge Collaro prometeu levar os pedidos ao secretário.

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