Por bferreira

Rio - A defensora Raquel Ayres, que representa o caseiro Rogério Pires, acusado de assassinar o coronel Paulo Malhães em 24 de abril, informou ontem que vai pedir sua libertação porque a Polícia Civil não apresentou justificativas legais para mantê-lo preso. Segundo ela, “nunca houve confissão” e foram desrespeitados vários procedimentos legais pelos policiais durante o inquérito.

Ela lembrou que Pires é analfabeto e nunca poderia ter sido interrogado sem a presença de um advogado ou de um defensor público. Raquel disse que a comunicação da prisão nem sequer foi passada à Defensoria.

Segundo a defensora, não há nada contra o caseiro que justifique a prisão. “Ele tem bons antecedentes, residência fixa, sempre colaborou com as investigações e nunca deu indícios de fuga”, afirmou ela, que defendeu que todas as hipóteses sejam apuradas pela polícia.

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