Por thiago.antunes

Rio - Orientados pelo presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, prefeitos fluminenses prometem lotar nesta quinta-feira a festa de lançamento do movimento ‘Aezão’, que prega o voto no presidenciável tucano Aécio Neves e na reeleição do governador peemedebista Luiz Fernando Pezão. Um dos mais engajados é o prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo (PMDB), que pretende levar para o evento prefeitos de oito cidades: Teresópolis, Magé, Guapimirim, Tanguá, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Silva Jardim e Saquarema.

“Estamos acompanhando o presidente Picciani, que deseja uma mudança no atual cenário”, diz Cardozo. Ele refuta as especulações de que o movimento teria a intenção de forçar a saída do senador petista Lindbergh Farias da corrida pelo Palácio da Guanabara. “Não é um ato para tirar o Lindbergh”, garante. E aproveita para criticar a presidenta Dilma Rousseff por não ter, segundo ele, diálogo com os políticos. “Ela (Dilma) não ouve as pessoas”, sentencia.

Cardozo observa, no entanto, que o governador Pezão apoia a candidatura da presidenta Dilma Rousseff e, por isso, não deverá ir ao lançamento do ‘Aezão’. É o mesmo caso do ex-governador Sérgio Cabral, candidato ao Senado. “O Pezão e o Cabral defendem a união com a presidenta como a melhor coisa para o estado. Mas o presidente Picciani vê uma nova alternativa”, resume o prefeito.

Otimistas, os organizadores do almoço de adesão ao ‘Aezão’ contam com a presença de, pelo menos, 500 lideranças políticas, entre prefeitos e deputados, de vários partidos políticos, como o PSD, o PP, o novíssimo Solidariedade e até o PSC, que tem o pastor Everaldo como pré-candidato à Presidência. A festa de lançamento do ‘Aezão’ ocorre a menos de uma semana da convenção nacional do PMDB. Nacionalmente, o partido deverá aprovar a coligação com o PT de Dilma e a manutenção de Michel Temer na chapa como vice-presidente.

Reportagem de Eugênia Lopes

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