Por thiago.antunes

Rio - O PSDB-RJ está prestes a abandonar Cesar Maia (DEM) e a aderir à candidatura de Pezão ao governo. O provável rompimento ocorrerá porque o ex-prefeito não abre mão de concorrer ao Palácio Guanabara. Nas últimas semanas, Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, tentou fazer com que Maia desistisse, mas não adiantou.

Três lideranças do DEM (o senador José Agripino, o deputado Mendonça Filho e o prefeito de Salvador, ACM Neto) pediram a Aécio para manter a aliança, mas as conversas não avançaram.

Sem apoio

Além da preferência de Aécio por Pezão, Maia enfrenta outro obstáculo: a maioria dos candidatos a deputado do PSDB não quer apoiá-lo. Para eles, o ex-prefeito tem liderança apenas na capital e não os ajudaria a obter votos na Baixada e no interior.

Sem coligação

A situação é ainda mais delicada para o DEM. O PSDB-RJ deverá aprovar coligação apenas com o PPS para a disputa das eleições proporcionais (escolha de deputados federais e estaduais).

Muitos votos

Sem coligação, o DEM precisará contar apenas com seus eleitores. Segundo alguns cálculos, serão necessários 170 mil votos para eleger um federal.

Disputa nas ruas

Manifestantes contra a Copa começam a enfrentar oposição nas ruas. Domingo, alguns foram hostilizados por frequentadores de bares na região do Maracanã. Um dos ativistas chegou a ser agredido.

Protesto no Maraca

Torcedores argentinos driblaram uma proibição da Fifa e exibiram, no Maracanã, faixa que pedia o esclarecimento da morte do jornalista Nicolás Pacheco, ocorrida em 2013. Ele era torcedor fanático do Racing.

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