Por felipe.martins

Rio - Antes do jogo da Seleção, o vermelho dominou as areias de Copacabana. Dez mil pessoas acompanharam a partida entre Chile e Holanda, com muita emoção, choro e até disputa entre torcidas. Mesmo sendo minoria no local, os holandeses não se intimidaram: gritavam pelo time e faziam coreografia para comemorar os gols no fim do duelo.

Os vizinhos latinos estavam animados. “Sou louco pela seleção chilena. Não vou aguentar se perder”, disse o soldador Daniel Ortega, 28 anos, que não desgrudava os olhos do telão. O engenheiro chileno Christian Novoa, 32, se desesperava a cada lance. “Torcer aqui, na sede da Copa, dá mais emoção”, afirmou.

De tão tensas com o jogo, as estudantes holandesas Josephine Hofstee, 22 anos, e Anouk Janssen, 23, brigavam com quem queria conversar durante a partida. “Só podíamos conversar depois que acabasse o jogo”, disse Josephine, aliviada com o resultado. Ela não parava de comemorar: “É a primeira Copa que participo, e com certeza é a melhor de todas. O Brasil é incrível, tem muita festa”.

O holandês Luigi Bruins, 25 anos, que estava no mesmo grupo das jovens, também era festeiro: “É a minha segunda Copa e não há como não vibrar”, gritava ele, já ao som do grupo Imagina Samba, que se apresentou após a partida.

Diretor do CR Com (responsável pela estrutura do Fan Fest), Flávio Machado era só elogios ao público: “Todos querem aproveitar e entrar no clima. Até a rivalidade é saudável”, comentou.

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