Por felipe.martins

Rio - Um torcedor chileno de peso e autoridade ficará no sábado de dedos cruzados e com fé em Santo Expedito para uma vitória azul e vermelha. O cônsul do Chile no Rio de Janeiro, Samuel Ossa Dietsch, está confiante no potencial de sua seleção, mas teme a pressão da torcida brasileira. Para ele, uma vitória de 1 a 0 já seria suficiente para comemorar.

“O Chile tem um time forte, entrosado e que vai sempre ao ataque. Esperamos ganhar, mesmo com as estatísticas apontando o contrário”, alega o cônsul. Brasil e Chile se enfrentaram em três oitavas de final da Copa e, em todas, a vitória foi verde e amarela. “A seleção brasileira tem a torcida a favor por estar jogando em casa. Isso estimula os jogadores do Brasil e deixa os adversários tensos”, crê Samuel, que teme o fim da partida em pênaltis. “O Chile não é muito bom nisso”, completa.

Cônsul do Chile%2C Samuel Dietsch pede auxílio a Santo Expedito Fernando Souza

Mesmo sem ter acompanhado uma partida do Chile na íntegra, por estar trabalhando durante os jogos, Samuel aposta no atacante Alexis Sánchez como o grande protagonista de amanhã. “Ele é o melhor”, afirma o cônsul, que vai recorrer a Santo Expedito, o santo das causas impossíveis, para ver os chilenos brilharem em campo. “Expedito passou a ser popular no Chile há 5 anos e para estas ocasiões, como uma partida de futebol, ele é sempre lembrado”, declara Samuel.

Rasgando elogios ao técnico brasileiro, Luiz Felipe Scolari, o cônsul garante que, se o Chile perder, sua torcida é do Brasil. “O Felipão é um técnico perfeito. Tem experiência e sabe avaliar os jogadores. Se não der Chile, faço questão de torcer pelo Brasil”, adianta Samuel.

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