Rio - O Hospital da Santa Casa da Misericórdia, no Centro, que estava interditado há quase seis meses pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) por falta de condições de higiene para o atendimento, foi reaberto na manhã desta sexta-feira. Serão gastos cerca de R$ 14 milhões para a reforma da unidade, que inicialmente funcionará com quatro ambulatórios. Participaram da cerimônia o governador Luiz Fernando Pezão e o secretário Municipal de Saúde, Hans Dohmann, representando o prefeito Eduardo Paes.

Na cerimônia foi assinado um convênio entre a Santa Casa e a Universidade Estácio de Sá, que teve a interlocução do governo, onde a instituição de ensino se comprometeu a doar R$ 4 milhões para a realização das reformas exigidas pela Anvisa. Lá também funcionará uma espécie de hospital-escola.
"Não podíamos deixar o que estava acontecendo aqui. Queremos que este hospital volte a ser uma referência para os profissionais e pacientes", diz o governador Pezão.
Já a prefeitura do Rio prometeu dar R$ 10 milhões para a Santa Casa. No entanto, essa verba ainda não tem uma data para ser repassada. Antes, será necessário que a associação criada por 51 médicos da unidade esteja regularizada. O município também estuda com o Ministério da Saúde o custeio dos ambulatórios.

A previsão é que até o final do ano 15 ambulatórios de diversas especialidades e enfermarias estejam funcionando. Além disso, 250 leitos estarão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).