Por felipe.martins

RIo - O governador Luiz Fernando Pezão evitou nesta quinta-feira, durante a convenção que oficializou sua candidatura à reeleição, no início da noite, citar os nomes dos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). No palco, além de prefeitos e partidários das 19 legendas que integram a coligação, estavam o ex-governador Sérgio Cabral, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani. A festa na quadra da São Clemente, na Cidade Nova, reuniu cerca de três mil militantes, segundo os organizadores.

No fim da convenção, Pezão se limitou a dizer que fará a sua campanha com os 19 partidos da aliança. “Dez farão para o Aécio, oito ou nove para Dilma e um para o pastor Everaldo”, enumerou o governador.

Candidato à reeleição%2C Pezão observa o cumprimento entre o Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paesagência estado

Mais cedo, Pezão participou da inauguração de um cinema em Manguinhos e, ao lado de Eduardo Paes, na Favela da Maré, reafirmou seu apoio a Dilma, declarando que “não ia cuspir no prato em que comeu durante sete anos e meio.” Assim como o prefeito do Rio, o governador culpou o PT pelo racha do PMDB regional.

Já na convenção, Eduardo Paes, que tem defendido o movimento ‘Dilmão’, um contraponto ao ‘Aezão’, disse que o PMDB não estará dividido na campanha: “Esse time está unido e jamais vai se dividir”, afirmou.

Quem esteve no evento foi o presidenciável pelo PSC, pastor Everaldo, que lançou o movimento ‘Everzão’, já que o seu partido também apoia Pezão. Na parte inicial da convenção e antes da chegada das principais estrelas do PMDB, o prefeito de Queimados, Max Lemos, e o deputado Leonardo Picciani defenderam a campanha presidencial do tucano Aécio Neves.

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