Por adriano.araujo

Rio - O jogo entre Brasil e Colômbia é só sexta-feira, mas o clima de rivalidade já tomou conta das ruas do Rio. Domingo, na orla de Copacabana, colombianos desfilavam usando a camisa da sua seleção com orgulho e confiantes de que podem seguir vivos na Copa depois de enfrentar a equipe de Luiz Felipe Scolari.

A colombiana Maria Alejandra Cineda é uma que está otimista. “Vamos ganhar de 2 a 0, com gols de James e Quadrado. A Colômbia é mais forte, vai ganhar a Copa. Não tenho medo do Neymar”, provoca.

O colombiano José Narvaez e o brasileiro Leandro Feijó posam de punhos cerrados%3A briga de brincadeiraFernando Souza / Agência O Dia

A torcida brasileira também não teme os craques do adversário das quartas de final. “O James joga muito, respeito ele, mas a Colômbia não vai ganhar da gente. O jogo vai ser 3 a 1 para o Brasil”, diz Leandro Feijó, que rivalizou, em um clima amistoso, com José Narvaez. “Creio que a Colômbia tem mais possibilidades de vencer a partida. Acho que vai ser 2 a 0 para o meu país”, aposta o colombiano.

Um dia depois de ir ao Maracanã assistir à vitória da Colômbia sobre o Uruguai, Dario Osório era a expressão da confiança. “Respeito muito o Brasil, o Neymar é um jogador muito bom, pode até fazer gol, mas os nossos jogadores são melhores e vão ganhar”, aposta. Animado, ele bateu bola com o menino Felipe Sant’Anna, de 6 anos, que pensa o oposto do rival. “O Brasil vai vencer de 3 a 2, gols de Neymar, Hulk e Thiago Silva”, diz.

O encontro dos amigos colombianos Oscar Calderón, Sandra Inestosa, Jimmy Saerte e Antonio Gonzalez com as brasileiras Rosemar Abreu, Claudia Calçada, Marina Pereira e Thaianny Araújo na orla de Copacabana foi animado, com direito a dançar a ‘cumbia’, ritmo típico do país vizinho. Apesar da confraternização, todos querem levar a melhor na sexta-feira. “A Colômbia vai ganhar de 2 a 1, gols de James”, torce Gonzalez. “Vai ser 2 a 1, mas com gols de Neymar e Fred”, rebate a brasileira Rosemar.

Grupo de colombianos dança ‘cumbia’Fernando Souza / Agência O Dia

Reportagem: Regiane Jesus

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