Por bianca.lobianco

Rio - O primeiro dia de campanha eleitoral no Rio de Janeiro começou com um corpo a corpo de todos os candidatos ao Palácio Guanabara junto com o eleitorado fluminense. O candidato do PMDB, governador Luiz Fernando Pezão, enfatizou as políticas de segurança, Saúde, Educação e saneamento, que, segundo ele, serão alguns de seus carros-chefe, caso seja reeleito.

“Vamos levar UPPs aonde for preciso, principalmente para a Baixada, Niterói e São Gonçalo”, prometeu, lembrando que o atual governo tinha 33 mil policiais militares no início do governo e hoje já são 48 mil, devendo chegar a 60 mil até 2018. “As UPPs melhoraram o desempenho das crianças nas escolas em mais de 43%, e a frequência dos alunos aumentou em mais de 70%”, acrescentou.

Ao lado de Cesar Maia%2C do DEM%2C o governador Pezão sorri durante discurso do prefeito Nelson BornierAlexandre Vieira / Agência O Dia

Pezão visitou a Vila Kennedy, na Zona Oeste, e o bairro de Rodilândia, em Nova Iguaçu, na Baixada. Ele estava acompanhado de uma verdadeira tropa de choque política, entre eles o ex-governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes, o candidato a vice, senador Francisco Dornelles (PP), o presidente do PMDB do Rio, Jorge Piccinni, e o ex-prefeito do Rio e vereador Cesar Maia (DEM), candidato ao Senado na aliança de 18 legendas a favor de Pezão.

O governador prometeu ainda a construção de um novo Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, e melhorias para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, e a abertura de um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) para qualificação profissional na Zona Oeste. Ele adiantou que sua meta é, em dois anos, entregar 16 reservatórios de água na Baixada Fluminense.

Cerca de 600 pessoas, conforme a PM, acompanharam o candidato do PMDB nas duas visitas. Em ritmo de festa, até com direito a bateria de escolas de samba, as caminhadas contaram com bonecos infláveis e em tamanho real, em formato de pés gigantes, bandeiras e muitos santinhos.

“Espero que (os políticos) não sumam. Nossas carências são imensas”, comentou, na Vila Kennedy, o pedreiro Joanyr Jerônimo da Silva. “Pezão me parece um político sério. Ainda estudo meu voto”, completou a balconista Alcione Diniz.

Candidato reúne prefeitos da região

A mudança na composição da chapa de Pezão na última hora, com a entrada de Dornelles como vice no lugar do deputado Felipe Peixoto (PDT), fortalecendo o movimento ‘Aezão’ a favor do presidenciável Aécio Neves, deixou o governador e seus correligionários numa ‘saia justa’.

Nenhum dos políticos havia citado os nomes de Dilma Rousseff, candidata do PT, e do candidato tucano em seus discursos. Porém, ao usar o microfone, Cesar Maia (DEM) não se fez de rogado: “Estamos com Aécio Neves para substituir o atual governo. O país vai mal”, atacou o candidato ao Senado.

Antes, Picciani já havia alfinetado o candidato do PT, Lindberg Farias. “O nosso adversário é o da escola zero. Em seis anos, não fez nenhuma”, afirmou. Pezão preferiu reafirmar que “não quer brigar com ninguém”. “Não tenho inimigos na política”, argumentou, elogiando o deputado Felipe Peixoto, que continua apoiando o governador, mesmo após o PDT ter deixado a coligação. Felipe será coordenador da campanha de Pezão.

Depois, o governador almoçou com prefeitos e vereadores da Baixada, entre eles Tarciso Pessoa (PT), de Paracambi, e Dennis Dauttmam (PCdoB), de Belford Roxo. Ambos são de legendas que integram a chapa de Lindberg.

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