Por adriano.araujo

Rio - As armas dos policiais envolvidos na ação no Morro da Quitanda, em Costa Barros, nesta segunda-feira, que resultou na morte de Franciele da Silva Gomes, foram apreendidas para a realização de confronto balístico. De acordo com a 39ª DP (Pavuna), os policiais foram ouvidos, assim como os familiares da vítima, que disseram que a jovem de 22 anos estava grávida de aproximadamente três meses. A investigação busca saber de onde partiram os tiros que a mataram.

Ainda segundo a delegacia que investiga o caso, a perícia foi realizada no local e no carro em que estavam Franciele e o namorado, Waldemir da Silva Rangel, que foi ferido no braço e tórax durante por tiros. Ele foi autuado em flagrante por receptação - pelo veículo ser roubado - , porte ilegal de arma e resistência. Waldemir tinha passagem por formação de quadrilha e também por roubo, segundo a polícia.

Franciele chegou morta à UPA de Costa Barros, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Só o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) vai poder atestar a gravidez. Waldemir também deu entrada na UPA e depois foi transferido para o Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, onde ficou sob custódia da polícia. Ele será transferido para um presídio de Bangu após receber alta.

De acordo com o comando do 41º BPM (Irajá), policiais realizavam na tarde desta segunda-feira uma ação para checar a denúncia de roubo de carga. Ao chegarem na comunidade, houve troca de tiros e o casal que estava no veículo foi ferido, e encaminhados para a UPA. Os policiais disseram que Waldemir teria atirado contra eles. Um revólver foi apreendido e a carga de cigarro roubada foi recuperada.

O carro em que estavam não era o veículo com carga de cigarros que os policiais procuravam. Entretanto, a PM afirma que a Fiorino onde estava o casal foi roubado no dia 6 de junho. 

De acordo com parentes, Franciele trabalhava como manicure e morava na Quitanda há dois meses. Ela deixou dois filhos: um de cinco e outro de dois anos.

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