Por bferreira

Rio - Em plena campanha eleitoral, uma má notícia para Garotinho, candidato do PR ao governo. A 15ª Câmara Cível negou os recursos de dois ex-subsecretários estaduais de Saúde do governo Rosinha Garotinho.

Os desembargadores decidiram, por unanimidade, manter as condenações de Alcione Maria Mello de Oliveira Athayde —prima de Garotinho — e Itamar Guerreiro. Ambos foram considerados culpados por fraudes na contratação de uma ONG, a Procefet, para o programa ‘Saúde em Movimento’.

Dinheirão

A sentença de primeira instância determinou que eles e outros réus que viessem a ser condenados seriam responsáveis pelo ressarcimento do prejuízo causado, R$ 234 milhões.

Escárnio e menosprezo

Relator do recurso, o desembargador Celso Ferreira Filho foi duro. Para ele, o uso do dinheiro público no caso converteu-se em “escárnio e menosprezo à pessoa humana”.

Ainda réus

Os condenados e outras pessoas, entre elas, Gilberto Cantarino, ex-secretário de Saúde, foram denunciados em processo criminal e chegaram a ser presos.

Ilícito seria lícito

O deputado estadual Edson Albertassi (PMDB) tentou, até a última hora, emplacar emenda no novo Código de Ética da Assembleia Legislativa. Ele queria que a compra de bens que caracterizasse enriquecimento ilícito não fosse — acredite! — considerada quebra de decoro parlamentar. A proposta, ufa, foi derrotada.

Em dúvida

Em tese, o deputado Wagner Montes (PSD) deveria apoiar Pezão para o governo e Cesar Maia para o Senado. Mas o campeão de votos diz que não escolheu seus candidatos. Também não revela sua opção para presidente.

Você pode gostar