Rio - Policiais que faziam a guarda do Batalhão de Choque na madrugada de quarta-feira foram detidos administrativamente, nesta quinta-feira, no inquérito que apura o sumiço de 28 armas do Centro de Manutenção de Materiais (CMM), que fica dentro da unidade. Vinte e três pistolas calibre 40 desapareceram do arsenal da corporação, assim como outras cinco armas pessoais de policiais lotados no setor. No mesmo dia da ocorrência, outros três policiais que trabalhavam no plantão do CMM foram presos.
A medida foi tomada para que os sentinelas do quartel prestem depoimento à 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que apura o caso. A investigação vai apurar se os militares perceberam movimentação diferente no local ou se entrou alguém estranho. A porta da sala onde estava o material foi arrombada. Peritos estiveram no local e vão analisar imagens de câmeras de segurança.
Nesta quarta-feira, o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame classificou ocaso como “gravíssimo”. “Se foi um policial que fez isso, é um bandido travestido de policial. Essas armas vão parar nas mãos de bandidos e ser usadas contra colegas da segurança pública. O que todos nós queremos é uma resposta”, disse Beltrame.