Por thiago.antunes

Rio - Em meio a uma campanha cheia de acusações e processos, mais de 140 mil engenheiros escolherão, na próxima quarta-feira, o novo presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ), que tem uma receita anual de R$ 68 milhões. Dos três candidatos ao triênio 2015-2017, dois deles, Reynaldo Barros e Luiz Conseza, concorrerão graças a liminares concedidas pela Justiça.

Alvo preferencial de Reynaldo Barros, o atual presidente da autarquia, Agostinho Guerreiro, é acusado de ter articulado junto ao presidente do Conselho Nacional de Engenharia e Agronomia (Confea) a candidatura única de Arciley Pinheiro. “Sob a argumentação de que eu havia feito publicidade irregular, tentaram embargar a minha candidatura e não me deram o espaço devido na revista da instituição”, acusou Reynaldo. De acordo com ele, o atual gestor teria medo de uma auditoria pública solicitada pelo Tribunal de Contas da União.

Agostinho, por sua vez, se defendeu das acusações do opositor e contra-atacou. “Assumi após a gestão dele (Reynaldo), cujo passivo por dívidas trabalhistas chegava a R$ 40 milhões. Acabo o meu mandato sem responder a nenhuma investigação do Ministério Público por improbidade administrativa”, afirmou.

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