Por daniela.lima

Rio - O voo 706 da companhia aérea KLM — Royal Dutch Airlines —, que seguia do Rio para Amsterdã, na noite de sábado, retornou de forma inesperada ao local de partida. Uma rachadura em uma das janelas da aeronave foi o motivo do contratempo que assustou a tripulação. De acordo com passageiros, por volta das 23h30 o comandante do voo informou a necessidade do retorno enquanto sobrevoava a cidade de Salvador.

Para reduzir a pressurização da cabine foi necessária a redução brusca de 1.200 pés na altitude. O despejo de combustível no mar e a baixa velocidade da aeronave levaram alguns passageiros ao pânico. O Consórcio Rio-Galeão, que administra o aeroporto, confirmou o problema.

Parte dos passageiros embarcou em outro voo, na noite de ontem. Mesmo em solo firme, muitos reclamavam de um suposto descaso da companhia. Além da demora em informar o horário exato do novo voo, muitos lamentavam a falta de suporte para estadias no Rio.

“Meu nome não estava na lista do hotel. Por pouco tive que desembolsar a diária”, disse um passageiro. Moradores do Rio diziam não ter recebido auxílio para táxis.

Na tarde de ontem, um email da KLM, no qual a companhia aérea se desculpava pelo ocorrido, ainda era o único consolo dos consumidores. “Nós sinceramente pedimos desculpas pelo inconveniente”, dizia o texto.

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