Por paulo.gomes

Rio - Os primos Mateus Magno Rosani de Oliveira e Gustavo de Souza Oliveira, ambos de 9 anos, serão sepultados nesta segunda-feira, às 14h, no Cemitério de Irajá. Eles morreram na noite de sábado, após a explosão de um cilindro de Gás Natural Veicular (GNV) quando o veículo em que estavam abastecia num posto de combustível em Colégio. Outras três pessoas que estavam no automóvel ficaram feridas.

Gustavo de Souza Oliveira e Mateus Magno Oliveira serão sepultados nesta segunda%2C às 14h%2C no Cemitério de Irajá. Eles morreram após a explosão de um cilindro de GNVReprodução Facebook

O mau estado de conservação do cilindro é a principal linha de investigação da Polícia Civil para a explosão que matou as crianças. O compartimento apresentava sinais de desgaste. Parentes das vítimas, porém, garantem que não havia irregularidade e que o carro passou por vistoria em julho deste ano.

O estado de destruição em que se encontrava o carro, contrastante com o do posto de gasolina — que sofreu pequenas avarias no teto, mas não teve suas bombas de combustível destruídas — reforça a linha investigativa.

No automóvel, também estavam Jorge Magno de Souza Oliveira, 44, Edneia Rosane de Oliveira, 47, e Letícia Rosane de Oliveira, 19, respectivamente, pai, mãe e irmã de Mateus. Eles não sofreram ferimentos graves. Edneia e Letícia (que também estava no banco de trás) foram levadas para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e receberam alta na manhã de domingo.

Investigadores da 29ªDP (Madureira) e peritos estiveram no posto em busca de imagens de câmeras que possam esclarecer o acidente. Laudo deve sair de 15 a 30 diasEstefan Radovicz / Agência O Dia

A explosão aconteceu por volta das 21h20. Segundo um primo das crianças que não quis se identificar, a família saía de uma festa em direção a Realengo, onde mora, quando parou para abastecer o carro. Ele disse que todos estavam dentro do carro na hora do acidente. “Não estamos procurando culpados. Foi uma fatalidade. A família está acabada e estamos nos apoiando uns nos outros. Somos muito unidos, tenho 30 anos e nunca vi ninguém morrer. Deus sabe de todas as coisas”, disse o familiar que é evangélico.

Investigadores da 29ªDP (Madureira) e peritos do Instituto Carlos Éboli estiveram no local. O laudo da perícia deve sair de 15 a 30 dias. O caso — registrado como explosão culposa com morte — segue, agora, para a 40ªDP (Honório Gurgel).

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