Rio - As obras do governo estadual para despoluição das praias de Paquetá chegam à fase final. Com investimentos de R$ 22 milhões, a Cedae promete a ampliação do sistema de esgoto do local, beneficiando 20 mil pessoas, entre moradores da ilha e visitantes.
A companhia está concluindo a substituição e o assentamento de cerca de 5 mil metros de rede coletora, além de ligações prediais, incluindo redes novas e melhorias operacionais nas quatro elevatórias existentes.
A tubulação submarina que levará o esgoto gerado na ilha para a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de São Gonçalo já foi quase toda lançada e instalada no fundo da Baía de Guanabara.
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O projeto consiste no assentamento de 9.560 metros de linha de recalque, que são tubos de polietileno de alta densidade, resistentes a pressão, com 355 milímetros de diâmetro. Do total, foram implantados 9 mil metros da tubulação. O trecho restante, que é o de conexão com a ilha, será interligado até o fim do ano.
Para o presidente da Cedae, Wagner Victer, a inauguração da ETE de São Gonçalo vai permitir que o dejeto da Ilha de Paquetá receba tratamento secundário. "Isso significa que serão retirados 98% da carga orgânica deste esgoto, com resultados expressivos para a Baía de Guanabara, a população que mora em Paquetá e os frequentadores da ilha", disse Victer.
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Revitalização das praias
A ampliação e modernização do sistema ainda incluem a construção de um cinturão no entorno da ilha para captar o esgoto produzido no local e os lançamentos de dejetos em águas pluviais. O projeto também prevê a instalação de uma elevatória com capacidade para bombear 100 litros de esgoto por segundo até a estação de São Gonçalo.
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As melhorias já refletem na balneabilidade das praias de Paquetá, que voltaram a ser liberadas para banho. Segundo boletim do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), vinculado à Secretaria do Ambiente, cinco praias da ilha estavam liberadas para banho recentemente. Fato que se repete constantemente em períodos sem chuva.
