Por paulo.gomes
Rio - Entre 250 mil e 350 mil turistas estrangeiros são esperados na cidade do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A estimativa é do ministro do Turismo, Vinícius Lages, ao participar nesta terça-feira no centro do Rio da abertura do Seminário de Turismo para os Jogos Olímpicos de 2016.
Na Copa do Mundo, foram 1 milhão de estrangeiros divididos entre as 12 cidades-sede da competição. Segundo o ministro, o mais importante, no entanto, é aproveitar a superexposição que a cidade terá antes e durante os Jogos para impulsionar o turismo nacional.
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“O Brasil já recebe cerca de 6 milhões de turistas estrangeiros por ano. Com os esforços dos Jogos Olímpicos e o promocional antecipando o ano olímpico do turismo, esperamos trazer muito mais. Pelo menos até o final de 2016, esperamos ter 6,5 milhões de turistas visitando o Brasil”, disse.
Uma das apostas do país é investir no turismo gastronômico. “O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e precisa se projetar gastronomicamente. Diferentemente do México, Peru, da França, Espanha e Itália, não somos um país que tem apelo gastronômico estabelecido no mundo. Queremos mostrar que o Brasil não só produz alimento como também alta gastronomia”, afirmou o ministro.
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Lages disse que discutiu na segunda-feira com representantes do Ministério das Relações Exteriores medidas para facilitar a concessão de vistos para turistas que venham assistir aos Jogos. Segundo ele, o ministro Mauro Vieira se mostrou receptivo.
“Tem tanto a questão da taxa [do custo para o visto] quanto de simplificação de procedimentos. A ideia é que essa facilitação seja um dos instrumentos de promoção. O Brasil precisa se posicionar para o mundo como um país que é fácil de se viajar. Espero já na semana que vem ter o encaminhamento de uma proposta. Se tiver alguma iniciativa que passe pelo Parlamento, poderemos juntos defender isto”, destacou Lages.
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Perguntado sobre os recentes casos de balas perdidas na cidade, o ministro disse que, nas pesquisas feitas pelo Ministério com os visitantes, a segurança pública nunca aparece entre os principais problemas.