Por marcello.victor

Rio - Os nove postos médicos montados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no Sambódromo e no Terreirão do Samba fizeram, durante todo o carnaval, 2.157 atendimentos. Destes, 75 pacientes precisaram ser transferidos para hospitais de urgência e emergência da rede pública municipal. O número é pouco maior do que o registrado no carnaval do ano passado, quando 2.048 pessoas foram atendidas, com 50 remoções.

Somente no desfile das campeãs, entre a noite deste sábado e a madrugada deste domingo foram 506 atendimentos. Os principais motivos que levaram os foliões aos postos médicos foram mal estar em geral, lesões ortopédicas e intoxicação por consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Dezoito pessoas precisaram ser removidas para unidades da rede de saúde.

O esquema especial de atendimento montado pela SMS para o carnaval no Sambódromo e no Terreirão contou com cerca de 200 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de apoio administrativo. Para os casos que necessitaram de remoção, estiveram disponíveis 16 ambulâncias UTIs, com equipes de saúde independentes, compostas por médicos e enfermeiros.

A Central Municipal de Regulação de Leitos deu suporte aos casos em que houve necessidade de transferência de pacientes e os hospitais da rede municipal de saúde ficaram de prontidão, preparados para receber os casos mais graves.

A SMS também montou um esquema especial de atendimento para o carnaval de rua, com sete postos espalhados pelos principais circuitos de blocos da cidade. Desde o dia 31 de janeiro já foram 606 atendimentos, com 40 remoções para unidades de saúde. O esquema de atendimento será mantido até este domingo, quando os últimos blocos encerram o carnaval na cidade.

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