Por felipe.martins

Rio -  A Divisão de Homicídios (DH) procura imagens de câmeras de segurança para tentar identificar o autor do disparo que matou o empresário Olderige Eduardo Catelan, de 54 anos, na altura da saída 7 da Linha Amarela, em Bonsucesso, terça-feira à noite. Ele foi atingido na cabeça durante assalto a outro motorista na via expressa. A PM informou que vai intensificar o patrulhamento no local e aumentar o número de abordagens a motociclistas e a pedestres em pontos de ônibus da região.

A viúva%2C Teresa Catelan%2C deixa o IML após liberar o corpo do maridoFabio Gonçalves / Agência O Dia

O enterro acontece nesta quinta-feira, às 13h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. De acordo com agentes da DH, testemunhas foram ouvidas e outras são procuradas. A mulher da vítima, Teresa Catelan, que estava no carona do veículo, também será chamada para depor. A polícia espera que ela possa fazer um retrato falado dos dois bandidos na moto.

Olderige Eduardo tinha 54 anosReprodução

Ela, o cunhado e mais dois parentes estiveram nesta quarta-feira de manhã no Instituto Médico-Legal (IML) para liberar o corpo do empresário. A viúva, bastante abalada, era amparada pelos familiares e não falou com a imprensa. Jorge Duarte, amigo da vítima, contou que Teresa relatou que os criminosos abordavam o motorista do carro da frente ao deles:

“Ele (Olderige) tentou fazer manobra para fugir, mas um dos homens atirou na direção do carro. Só depois que o veículo bateu na mureta foi que ela percebeu que o marido havia sido baleado”. Olderige, que era de São Paulo e morava no Rio desde 1978, era dono de uma franquia de marca de roupas e pretendia expandir o comércio para a cidade.

Segundo o comandante do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE), major Jeferson Bartalo, o policiamento na Linha Amarela é realizado no período de 24 horas com 10 viaturas e duas motos. Quatro viaturas ficam baseadas em pontos estratégicos, enquanto outras circulam pela via.

“Só na saída 7 vamos basear uma viatura, pois esse local é margeado por favelas. Não sabemos de onde são os criminosos, mas em fevereiro deste ano, se comparado ao mesmo período de 2014, o roubo de rua diminuiu em 56% e o de veículo em 9%”.

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