Por felipe.martins

Rio - Diante de denúncias publicadas na imprensa envolvendo suspeitas de superfaturamento e irregularidades, o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Jonas Lopes de Carvalho Junior, iniciou uma auditoria para mapear todas as despesas do governo referentes às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

“Com base nesse trabalho, será possível identificar (e requisitar, se for o caso) todos os documentos (contratos e convênios) utilizados pelo governo para formalizar essas despesas”, explicou o Tribunal, em nota.

A auditoria, que já está em andamento, ocorre num momento importante. Na terça-feira, o ex-diretor de Abastecimento de Petrobras Paulo Roberto Costa disse, na delação premiada, que arrecadou R$ 30 milhões para caixa dois da campanha de Sérgio Cabral para governador, em 2010, e Pezão, para vice. Os dois envolvidos negam a acusação.

De acordo com o delator, o dinheiro vinha de empresas que participavam da obra do Comperj.Segundo ele, o consórcio Compar, formado pelas empreiteiras Odebrecht, UTC e OAS, pagou R$15 milhões. A outra parte foi feita pelas empresas Skanka, Alusa e Techint. Ele garantiu que o operador das t ransações foi o então secretário da Casa Civil, Régis Fishner.

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