Por adriano.araujo

Rio - O governador Luiz Fernando Pezão prometeu, neste sábado, quitar a dívida de R$ 700 milhões com fornecedores do estado até dezembro. Ainda na intenção de honrar compromissos e driblar a crise, além de negociações com empresas devedoras, ele deposita expectativas na votação do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, marcada para esta segunda-feira, pela liberação de R$ 7,5 bilhões do fundo de depósito judicial. A verba é prevista para o pagamento de inativos e pensionistas do RioPrevidência.

“O percentual que a gente conseguir liberar já vai me dar tranquilidade para garantir a folha dos inativos e pensionistas. O que me dá mais calma para trabalhar nos nove meses seguintes com o resto do déficit”, garantiu.

Carlos Roberto Osório (esq.) e Pezão deram entrevista ontem na inauguração de um trem da SuperViaCarlo Wrede / Agência O Dia

Otimista, o governador disse ainda que enxerga uma oportunidade de ajustar erros e falhas nesse momento de crise. “As negociações que estamos fazendo com os devedores do estado já mostram que podemos ter até superávit este ano”.

Ainda segundo Pezão, o estado teria R$ 8 bilhões a receber de grandes empresas inadimplentes. O que cobriria com folga os R$ 700 milhões pendentes. “Procurei os 20 maiores devedores e me reuni com eles para negociar. Pedi 60 dias de trégua aos fornecedores”, informou, lembrando que pretende começar a fazer os pagamentos antes deste prazo.

Lema é cortar na carne

O secretário estadual de Transporte, Carlos Roberto Osório revelou que desde o início do ano a ordem é de corte de gastos e custos. “Quando o governador assumiu em janeiro, baixou um decreto de economia no estado que engloba toda as as secretarias. Esse decreto determinou que 35% das gratificações fossem cortadas, 20% dos contratos fossem cortados, além da redução de gastos e custeios”, concluiu ele, durante a inauguração do 60º trem chinês e visita à estção do teleférico do Alemão.

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