Por bferreira

Rio - Se ainda não está sacramentado, o acordo que levará o PT de volta ao governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB) não deverá enfrentar resistências. Um dos principais defensores da ruptura com o governo do Rio, o presidente estadual da legenda e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, mudou de ideia e agora quer indicar dois nomes para secretarias Cultura e Assistência Social e Direitos Humanos.

A deputada estadual Rosângela Zeidan, mulher de Quaquá, e a deputada federal Benedita de Silva são cotadas para assumir cargos no governo Pezão. O governador nega, no entanto, que fará mudanças na sua administração.

“O PT têm buscado a reaproximação política. Temos votado sempre junto com o governo, fazendo pactos. Mas vamos com um passo de cada vez”, afirmou o deputado estadual Zaqueu Teixeira (PT), que já ocupou a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.

O diálogo defendido pelo parlamentar, repetido à risca pelo restante da bancada, se traduziu ontem na Alerj, quando os petistas não se opuseram à concessão da Medalha Tiradentes para o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), desafeto da presidenta Dilma Rousseff.

“É uma reaproximação natural. Lula esteve aqui e nos orientou a isto. Vejo o retorno com muito bons olhos, mas ainda é prematuro”, afirmou o vice-prefeito Adilson Pires, do PT.

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