Por adriano.araujo

Rio - Conforme prometido pelo comando da corporação, a Polícia Militar reforçou o patrulhamento na Lagoa Rodrigo de Freitas na manhã de domingo, depois que o aluno de remo do Flamengo Felipe Schuchmann, de 14 anos, foi atacado a facadas, por volta de 6h30m de sábado. Duplas de PMs circulavam em bicicletas, armados de pistolas e teasers (armas de choque) e usavam um uniforme verde fluorescente, o que facilita a visualização deles pelas supostas vítimas de roubos.

"Eu, particularmente, acho que eles estão aqui só por causa do caso de ontem (sábado) com o menino, mas isso tem que ser 24h por dia, para nos dar paz e tranquilidade. Sempre, em qualquer horário, tem gente se divertindo ou se exercitando na Lagoa", queixou-se a comerciária Francisca Gomes Carvalho, de 55 anos, enquanto caminhava com dois amigos.

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Policiais em bicicletas fazem patrulhamento nesta manhã na Lagoa Rodrigo de FreitasEstefan Radovicz / Agência O Dia

Felipe foi atingido no ombro por um dos quatro assaltantes que levaram as bicicletas dele e a de um colega. Ele foi medicado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, e o caso está sob investigação da 15ª DP (Gávea). O ataque não é um caso isolado. Frequentadores da Lagoa espalharam cartazes de advertência sobre o risco de assalto, sobretudo roubo de bicicletas na região.

"Eu faço corrida todos os dias aqui e já fui obrigada a parar meu exercício três vezes no mesmo dia ao ver os pivetes, que poderiam me abordar. Todos nós, atletas, conhecemos de vista os assaltantes, só a polícia parece não saber quem são eles. Minha sorte é que ando sem pertences quando corro. Eles não têm nem o que levar de mim, mas os ataques de bandidos são frequentes e não têm hora para acontecer", contou a fisioterapeuta Viviane Abrunhosa, de 36.

Policiais patrulhavam em bicicletas na manhã deste domingo a Lagoa após jovem ser esfaqueado neste sábadoEstefan Radovicz / Agência O Dia


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