Rio - O governo do estado só terminará de pagar em dezembro dívidas que deveriam ter sido quitadas no ano passado. Segundo Julio Bueno, secretário estadual de Fazenda, os débitos acumulados em 2014 chegam a pouco mais de R$ 1 bilhão.
O pagamento aos fornecedores será feito em parcelas mensais de cerca de R$ 100 milhões. O problema é que, além de lutar para zerar o déficit do ano passado, a Fazenda tenta evitar jogar para 2016 boa parte das dívidas que devem ser quitadas ainda este ano.
Negociação
Bueno, além de contar com aumento na arrecadação do ICMS, quer autorização da Assembleia Legislativa (Alerj) para negociar o recebimento de parte de autos de infração que somam R$ 30 bilhões e que são contestados por grandes empresas. Espera conseguir mais de R$ 2 bilhões.
Sem aumentos
Sem citar qualquer categoria de servidores, Bueno diz que será impossível dar, em 2015, aumentos salariais que não tenham sido previstos. “Não haverá outros aumentos”, diz. Isso, por exemplo, impediria reajuste para os professores. Ele ressalva que a decisão cabe ao governador.
Protesto gay
Nesta sexta-feira, audiência pública na Alerj para discutir a violência contra gays quase acabou em briga. Tudo porque, ao discursar, um homossexual falou “ os travestis”. Uma travesti, então, reclamou do uso do artigo no masculino e foi interrompida por um grito de “cala a boca”, que gerou ainda mais confusão.
Os sem nada
A polêmica em torno do reajuste dos estagiários da Alerj gerou atraso que chega a 11 dias no pagamento deles. Os jovens não receberam nem o valor antigo (R$ 1.480), nem o que foi cancelado (R$ 2.800) e nem o que foi, finalmente, aprovado: R$ 1.776.
