Por adriano.araujo

Rio - Uma enquete publicada pelo O DIA Online questionou a atitude da SuperVia, que admitiu ter autorizado a passagem do trem sob o corpo de um homem que morreu atropelado por uma composição. De acordo com a concessionária, a 'exceção' ocorreu porque o trem tinha altura necessária para não atingi-lo. O resultado impressionou: 60,4% dos leitores concordaram com a decisão da empresa para que a circulação não fosse afetada.

No total, 14.942 leitores votaram na enquete, que perguntava se a conduta da SuperVia foi correta. Pouco mais de 9 mil (9.028) disseram que sim, pois atrapalharia na circulação se houvesse interrupção, desconsiderando a presença do corpo nos trilhos. Já 5.914 (39,5%) disseram que não concordavam com a atitude de passar por cima dele com um trem, mesmo com altura para não atingi-lo, pois era desrespeitoso.

RELEMBRE: SuperVia diz que trem tinha 'altura suficiente' para passar sobre corpo

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, definiu como 'injustificável' a atitude tomada pelos agentes na estação de trem da Zona Norte. No entanto, Osório afirmou que cabe à Agetransp punir a SuperVia.

"A fiscalização é da Agetransp, nós somos o poder concedente, uma vez que somos diretamente interessados. Temos como objetivo que o serviço seja feito de maneira adequada. Em Madureira, a situação foi injustificável. Já conversei com o presidente da Agetransp, a investigação foi aberta ontem (quarta-feira) e todos os materiais já estão sendo analisados. Nós queremos uma solução rápida e transparente.

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