Por paloma.savedra

Rio - O acidente que culminou na morte do microempresário André Luis Parada, de 23 anos, na tarde deste domingo, na Ponte Rio-Niterói, poderia ter sido evitado se medidas simples de segurança tivessem sido tomadas pela vítima. Esta é a opinião do gerente de Atendimento ao Usuário da Ecoponte, Júlio Amorim, e do agente da Polícia Rodoviária Federal, José Hélio.

Jovem morto na Ponte deixa mulher grávida

“A primeira coisa que deve ser feita é trafegar na faixa da direita. Após, deve-se ligar as luzes de segurança do veículo. Em hipótese alguma o condutor deve tentar consertar o carro. Além de se arriscar, a pessoa fica muito suscetível ao tráfego”, explicou Amorim, ao assegurar que as equipes de socorro agem em até 10 minutos.

André Luís Parada%2C de 23 anos%2C estava preparando a casa para o nascimento do filhoReprodução Facebook

André, que estava do lado de fora do veículo, foi jogado na Baía de Guanabara na colisão com um ônibus da Rio Minho. Outros dois ocupantes do carro ficaram feridos. Segundo José Hélio, a primeira coisa a ser feita nesses casos é ligar o alerta. “Ele parou ali. A primeira coisa a ser feita é sinalizar, após ele pode aguardar o socorro dentro do veículo com o cinto de segurança afivelado ou ficar 30 metros à frente do veículo”, comentou.

O microempresário, que deixou sua mulher grávida de sete meses, foi sepultado na tarde de ontem no cemitério do Maruí, em Niterói. O pai dele, Edson Luís Alvez Sanches Parada, disse que a Rio Minho ainda não ofereceu qualquer tipo de auxílio à família. Ele cobrou justiça: “Sei que o motorista não matou meu filho por querer. Não quero prejudicar ninguém, mas vou entrar na Justiça contra os responsáveis”. Procurada, a Rio Minho não retornou as ligações da reportagem.

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