Por paulo.gomes

Rio - A Polícia Militar reforçou o policiamento na manhã desta quinta-feira, no Recreio dos Bandeirantes, um dia após a morte de Ana Lúcia Alves Nascimento Neves, esposa de Sávio Neves, diretor da concessionária Trem do Corcovado. De acordo com o comando do 31ºBPM (Recreio), foram intensificadas as operações de trânsito no bairro para coibir ações criminosas no local.

Ana Lúcia era casada há 20 anos com o diretor do Trem do Corcovado, Sávio Neves, com quem teve três filhosReprodução Panrotas

Ana Lúcia foi baleada quando chegava na academia Rio Sport Center, na Avenida Alfredo Balthazar da Silveira. Ela foi atacada por bandidos no estacionamento do local e baleada em seguida. Encaminhada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, a vítima acabou morrendo após sofrer uma parada cardíaca.

Logo após o crime, segundo o comandante do 31ºBPM, tenente-coronel Sergio Schalioni, os policiais militares realizaram buscas pela região para tentar localizar o veículo utilizado pelos criminosos. Ana Lúcia, que tinha três filhos com Sávio Neves, já teve o corpo liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Ela será sepultada no Cemitério São João Batista, em Botafogo, às 10h desta sexta-feira.

VEJA MAIS

Mulher de presidente do Trem do Corcovado morre após ser ferida na Z. Oeste

Jovem é esfaqueada durante tentativa de assalto e desabafa no Facebook

O caso de Ana Lúcia Neves não foi o único que aconteceu na região na quinta-feira. Próximo ao Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, um homem foi vítima de um arrastão enquanto estava parado no trânsito. Identificado como Milton Nunes, ele foi atingido por um tiro de raspão na mão e foi atendido no Lourenço Jorge.

No dia anterior, uma estudante de 24 anos foi atacada por um adolescente que aparentava ter 13 anos. Ela publicou um post em seu Facebook, relatando como foi a ação do criminoso que aconteceu numa rua próxima onde Ana Lúcia Neves foi assassinada, no Recreio dos Bandeirantes.

"Ele pegou o dinheiro e pediu o celular, mas eu falei que não tinha mais nada porque fui assaltada outro dia e levaram o meu celular. Foi aí que ele me deu três tapas na cara, me pegou pela nuca e me deu nove cortes no braço”, disse. “Onde é que isso tudo vai parar ?", questionou a jovem.

Você pode gostar